O SONHO

William Shakespeare

Nós somos feitos da mesma matéria que se constituem os sonhos.

A permanência do sentido de preservação da memória agitaram as águas do rio da vida da professora aposentada Cleudia Bezerra Pacheco e trouxeram-na de volta ao ponto de partida. Quando encontrou a Fazenda Boa Hora entregue as nódoas da degradação a perseverança do educador soprou-lhe um novo sentido: Reconstruir a história de sua família e da região do Trairi. Tornou-se construtora do próprio sonho.

O agitado mar da vida não foi capaz de cercear a perseverança da professora. Em 16 de novembro de 2008 o sonho do Museu tornou-se realidade, movido pela contumácia da construtora de sonhos apaixonada pela preservação da memória e da história. Do que havia no casarão e nos galpões tudo foi aproveitado. Para ela tudo é importante, já que tudo é afeto. 

Mesmo sendo uma edificação sólida, o museu é performático. Todas as peças, as coleções, guardam sonhos, ternuras e suor, justamente porque são peças que abrigavam sentimentos de relações pessoais.

Cinco anos depois da inauguração do Museu Auta Pinheiro Bezerra, a construtora de sonhos abrigou em seu peito um novo desejo: construir um parque de turismo de aventura. Mais uma vez as águas da sua história correram para a defesa da cultura. Construído inicialmente no planalto da Borborema, em 1º de dezembro de 2013 surge o Parque da Borborema.

Tudo isso serviu e serve para imaginar e remontar o DNA da sociedade trairiense e fazer, desta forma, renascer o orgulho e o amor pela nossa história. 

Nossa respiração é CULTURA!

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